O Mundo tinha acabado de sair de uma das mais duras provações de sempre - a II Guerra Mundial.
Dezenas de milhões de mortos, sofrimento desmesurado para os vivos, o Homem revelado como um animal capaz da mais dura crueldade contra os seus semelhantes.
Tudo isto não era novidade. O ser humano sempre soube ser criativo na crueldade. Algo que, estranhamente, é exclusivo da espécie humana.
Chegados ao meio do século XX, e após a barbárie, seria suposto o ser humano fazer um esforço para percorrer um caminho diferente na sua conduta. Pelo que se viu, tal não aconteceu. Não sobram exemplos em todos os quadrantes. Chego a pensar que há mais do que uma espécie humana, tal só se revelando na subtileza de uma tortura, no prazer por uma execução, na crueldade para com os animais (os outros).
Celebra-se hoje o 56º aniversário da Proclamação da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Em jeito de celebração aqui fica o Artigo I.
Artigo I
Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade.
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