quinta-feira, outubro 21, 2004

Vale do Galante no Parlamento

Tal como anunciado, eis mais uma tentativa de travar a estupidez urbanística que assola o País, neste caso, na Figueira da Foz.
A notícia vem no Público de hoje e reza assim:



O deputado socialista Vítor Cunha apresentou ontem na Assembleia da República um requerimento no qual pergunta ao ministro do Ambiente se, no caso de intervir no processo do Vale do Galante, na Figueira da Foz, "está disponível para apreciar as várias ilegalidades e afrontas ambientais" que ele representa. "De que forma foram assegurados os direitos fundamentais dos cidadãos à qualidade de vida e a um ambiente equilibrado e saudável?", questiona ainda o deputado, sobre o plano que permite a construção de um aparthotel com 16 andares e, na área adjacente, de 298 fogos em sete blocos de apartamentos.

Aprovado pela assembleia municipal a 30 de Setembro, o plano de pormenor do Vale do Galante - definido pela autarquia liderada pelo social-democrata Duarte Silva - tem provocado uma intensa polémica, suscitando a oposição não só de partidos como o PS e a CDU, mas também dos moradores na zona em causa e de outros cidadãos figueirenses.

Na redacção do requerimento, Vítor Cunha, que substitui Almeida Santos no Parlamento, baseia-se precisamente na reclamação subscrita por 23 advogados naturais ou radicados na Figueira da Foz que, em Julho, durante o período de discussão pública do plano de pormenor, o classificaram como "um crime urbanístico de enormes proporções". "Os advogados, e muitos outros cidadãos, consideram ser hoje muito claro que a suspensão do plano de urbanização da Figueira da Foz, 'não prosseguiu qualquer interesse público, antes proporcionando o negócio imobiliário'", acusa o socialista, citando os causídicos.

Num texto de três páginas em que faz o historial do processo, Vítor Cunha aponta, para além de outras alegadas irregularidades, o facto de o plano ser "insustentável" por prever uma impermeabilização do solo de quase 100 por cento da área em causa; não respeitar os mínimos legais exigíveis para as zonas verdes; e estabelecer densidades populacionais e habitacionais "absurda e desproporcionalmente elevadas". "Aponta-se para qualquer coisa como uma concentração de... 750 habitantes por hectare", sublinha, em relação aos cerca de dois hectares contíguos à avenida marginal.

"Este plano está repleto de ilegalidades que se traduzem num manifesto desrespeito pelos direitos fundamentais dos cidadãos a um ambiente equilibrado e saudável", conclui o deputado que, entre outros aspectos, quer saber "qual foi a intervenção, no processo, da "Direcção Regional do Ambiente e do Ordenamento do território"(DRAOT). "O Ministério que tutela a DRAOT sabe quais foram os concretos pressupostos para que foi pedida, e ao abrigo dos quais foi concedida, a suspensão do Plano de Urbanização e do Plano Director Municipal para a zona do Vale do Galente?", questiona.

segunda-feira, outubro 18, 2004

Não fui eu que disse...



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O rei do bananal

Alberto João lá continua à frente da sua república das bananas.
O efeito da sua eternização no poder é bem demonstrado pela arrogância, ameaças, insultos e outros dislates com que brinda todos os que se dão ao trabalho de o ouvir.
Curiosamente, o tom é semelhante ao dos chamados dirigentes dos clubes Benfica e Porto, também bastante elucidativo do nível a que se chegou nesta área.
A mesma postura, a mesma música, só varia um pouco a letra.

Entretanto Alberto João deixa no ar a possibilidade de não concluir o seu mandato. Terá outros planos para o seu futuro. Este animal seria uma aquisição interessante para a quinta das celebridades, quer a nível lúdico, quer a nível zoológico.

sexta-feira, outubro 15, 2004

Plano de Pormenor do Vale Galante Chega à AR

Mais uma transcrição do Público relativo ao caso do Vale do galante da Figueira da Foz.
No entanto não tenho grandes esperanças que, por esta via se chegue a algum lado.

"O deputado socialista Victor Cunha vai apresentar, na próxima quarta-feira, na Assembleia da República, um requerimento onde pedirá esclarecimentos sobre o plano de pormenor do Vale do Galante, na Figueira da Foz, aprovado na Assembleia Municipal desta cidade, no passado dia 30 de Setembro.

Este plano de pormenor, preconizado pela autarquia presidida pelo social-democrata Duarte Silva, permitirá a construção, no terreno do Vale do Galante, de um aparthotel com 16 andares e, na área adjacente, de 298 fogos em sete blocos de apartamentos. Todo este processo tem estado envolvido em grande polémica e suscitado forte oposição dos moradores no local, bem como de partidos como o PS e a CDU. (...)

quarta-feira, outubro 13, 2004

PSL - A tradição que vem de longe

Transcrevo a seguir esta notícia do Público de 10 de Fevereiro de 1999, em que um amigo do nosso caro PSL tentou "abafar" o saudoso semanário "A Linha do Oeste".


Director da UM tentou comprar jornal na Figueira da Foz

José António Cerejo Quarta-feira, 10 de Fevereiro de 1999

O advogado José Braga Gonçalves, membro da direcção da Dinensino, a cooperativa proprietária da Universidade Moderna, e filho do reitor daquele estabelecimento, fechou um negócio, em Setembro, que lhe permitiria adquirir a maioria do capital de um semanário da Figueira da Foz apontado como o jornal mais crítico em relação ao presidente da câmara local, Pedro Santana Lopes. A compra não chegou a concretizar-se porque o director do "Linha do Oeste", António Tavares, exerceu o seu direito de preferência, enquanto sócio da editora do semanário, a Fozjornal, cobrindo os sete mil contos negociados entre Braga Gonçalves e o sócio maioritário da empresa, Paulo Madureira.

Este empresário figueirense chegou a ter a escritura de cessão da sua quota a Braga Gonçalves marcada para o dia doze de Outubro no primeiro cartório notarial da Figueira e comunicou o facto aos seus sócios no dia 22 de Setembro, por forma a facultar-lhes o direito legal de preferência e a obter o respectivo consentimento para o negócio. Todavia, António Tavares, um professor do ensino secundário, conseguiu reunir os fundos necessários e foi ele a adquirir a quota de mil e quinhentos contos com que passou a controlar a Fozjornal.


O interesse de Braga Gonçalves (que o PÚBLICO não conseguiu ouvir) pelo semanário nunca foi entendido pelos actuais sócios da empresa, visto que os seus investimentos na comunicação social nunca contemplaram a imprensa regional.De acordo com António Tavares, o "Linha do Oeste" é um semanário "independente com uma postura crítica em relação a todas as formas de poder". A atitude do jornal em relação à câmara e ao seu presidente levou, aliás, a que Santana Lopes tivesse posto, em Fevereiro passado, uma acção judicial contra os seus responsáveis, formulando um pedido de indemnização de 40 mil contos. Segundo António Tavares essa queixa foi arquivada pelo Ministério Público.

Santana Lopes, que começou no princípio deste ano lectivo a leccionar Direito Internacional Público II na Moderna, assumiu em Novembro as funções de coordenador do seu Centro de Sondagens, lugar em que substituiu Paulo Portas, actual líder do Partido Popular.

Em declarações ao PÚBLICO, o dirigente social-democrata rejeitou, indignado, a existência de quaisquer ligações entre o facto de ter estabelecido um contrato de prestação de serviços com a Moderna e o facto de um dos seus directores ter pretendido comprar um jornal incómodo para ele. "Nunca participei em nenhuma conversa sobre esse assunto — tive conhecimento dele porque sei o que se passa na Figueira — nem nunca admitiria relacionar um assunto [o seu contrato com a Moderna] com o outro [o negócio do "Linha do Oeste"] porque essa situação nem sequer é concebível e porque prezo muito a minha dignidade", afirmou.

Santana Lopes disse ainda que o contrato que tem com a universidade não colide com o seu estatuto de autarca, porque não tem "exclusividade" na câmara e só recebe meio ordenado conforme a lei prevê. Quanto à Moderna disse que as condições que aceitou são "exactamente as mesmas" de que gozava Paulo Portas e que incluem, além do ordenado, uma participação de 5 por cento nos lucros líquidos anuais do Centro de Sondagens e a utilização de um Mercedes classe E (com um custo, em novo, que varia, consoante os modelos, entre 9 e 20 mil contos). O veículo, disse Santana Lopes, já tinha "cerca de 30 mil kms" quando lhe foi entregue e as condições de cedência prevêem a "opção de compra" no termo do respectivo contrato de leasing.
Sobre as suas funções como coordenador do Centro de Sondagens, afirmou que elas excluem as actividades de gestão e se limitam ao "acompanhamento dos relatórios finais das sondagens e estudos de mercado"

sexta-feira, outubro 01, 2004

O Pedro Miguel foi às putas

Era virgem.
Os amigos já começavam a comentar.
À parte umas tristes experiências onanísticas como Secretário de Estado, não se lhe conhecia experiência sexual relevante.
Até que um dia decidiram levar o menino às putas.
Não tardou a ser encontrada uma puta a jeito de pernas escancaradas que acolheu o menino e o deixou experimentar as mais ousadas posições. As visitas repetiram-se.
O menino gostou tanto que se transformou em proxeneta. A puta, em vez de receber, foi pagando. Pagou até à exaustão.
Agora sim, o menino Pedro Miguel já era um homem.
Mas, como se temia, chegou o dia em que a puta já não dava gozo. Sim, porque estas coisas de homens são difíceis de explicar. Os apetites (e não só os sexuais) são de humores e, vá-se lá saber porquê, a puta dos outros dá mais tesão que a nossa.
- "Esta puta já não serve" - terá pensado - em Lisboa há melhor. E lá foi no carro da puta, às custas da puta, para Lisboa...
O resto da história não interessa para já. O que é triste é ver as Madames recebendo o menino de lágrima ao canto do olho sempre que ele volta para uma rapidinha.
Ai, aqui é que o povo gosta de mim...