terça-feira, novembro 30, 2004

O Bebé, o Cherne e o Calimero

Ainda está na memória dos portugueses a célebre frase da mulher de um político que o comparava a um cherne. O epíteto colou e até atravessou fronteiras.
Agora, temos um próprio político a comparar o seu governo a um bebé e, por arrastamento, a si próprio.

Palpita-me que um dos fait-divers ("mergulhadores gordos"?) que ficará para a posteridade será conhecido como a regressão pós-natal de Santana - O Bebé Santana.
Ora, dado o sujeito em causa, teria sido mais interessante ter encontrado uma outra metáfora na fauna marítima, talvez o pequenino Nemo, o peixe palhaço. Seria mesmo muito mais adequado.
Contudo, penso que os analistas políticos logo glosariam com a comparação. E provavelmnte achariam mais correcto comparar Santana com um carapau, daqueles de corrida.



Mas o epíteto mais interessante que encontrei recentemente é o de Calimero.
Lembram-se do patinho preto com a casca de ovo na cabeça, acabadinho de nascer, e que estava sempre a chorar e a lamentar-se que ninguém gostava dele? Acho que assenta às mil maravilhas.

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