Terá sido há cerca de 20 anos que surgiram os primeiros casos de SIDA.
Desde cedo os cientistas aconselharam o uso do preservativo como medida preventiva.
Desde cedo a igreja católica o condenou. Nada que surpreenda, vindo de uma instituição obscurantisca e virada para os seus dogmas.
Ontem, surpreendentemente, a conferência episcopal espanhola declarou-se a favor do uso de preservativos como meio de protecção contra a sida.
E no resto do mundo?
E em África, onde uma grande percentagem da população é portadora da doença?
Talvez daqui a outros 20 anos mudem de posição, quando o número de créus se encontrar a níveis perigosamente baixos...
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Pois é! (como diria Manuela Moura Guedes), a abertura durou apenas um dia.
Um novo comunicado da Conferência Episcopal Espanhola volta a colocar a doutrina da igreja (qual?) no seu devido lugar bafiento.
"(...) De acuerdo con estos principios no es posible aconsejar el uso del preservativo, por ser contrario a la moral de la persona. Lo único verdaderamente aconsejable es el ejercicio responsable de la sexualidad, acorde con la norma moral. En conclusión, a diferencia de lo afirmado desde diversas instancias, no es cierto que haya cambiado la doctrina de la Iglesia sobre el preservativo.(...)"
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