quinta-feira, julho 27, 2006
Israel indignado com a indignação de Kofi Anan
"O primeiro relatório da organização (ONU) sobre a morte dos observadores, um finlandês, um austríaco, um canadiano e um chinês, revelou que aqueles tinham pedido, por dez vezes, às tropas israelitas que parassem os ataques antes de o seu posto ter sido atingido por um míssil guiado de precisão."
Por aqui se vê que estavam mesmo a pedi-las. Estão os soldados israelitas concentradíssimos a tentar descortinar as posições dos membros do Hezbolah e estes chatos não param de telefonar... 10 vezes! Tenham dó.
quarta-feira, julho 26, 2006
Quatro observadores da ONU mortos em bombardeamento israelita
Então os gajos querem meter o bedelho em tudo?
Já não se pode fazer uma guerrinha descansado que lá têm que vir os bisbilhoteiros da ONU para ver se estamos a matar de maneira Kosher.
Pois agora já viram...e sentiram.
quinta-feira, julho 20, 2006
É preciso não ter vergonha III
Alberto João responde:
“É uma atitude desleal que revela falta de patriotismo.”
Quando é que o declaram inimputável?
quarta-feira, julho 19, 2006
É preciso não ter vergonha II
Citando Vital Moreira:
“A Madeira beneficia de um regime de privilégio financeiro. Fica com todas as receitas fiscais nela geradas; não contribui um cêntimo para as despesas gerais da República (forças armadas, tribunais, relações externas, etc.); apesar de se ter tornado uma das regiões mais ricas do País, continua a receber anualmente milhões e milhões adicionais do orçamento do Estado, ou seja, dos impostos do Continente, com regiões muito mais pobres; o Estado continua a suportar várias despesas de investimento (por exemplo, o aeroporto) e vários serviços públicos na Madeira (por exemplo, a Universidade).”
quarta-feira, julho 12, 2006
É preciso não ter vergonha
De acordo com a edição de hoje do PÚBLICO, Alberto João Jardim escreveu ao primeiro-ministro, José Sócrates, “a pedir o apoio da República para a resolução da grave situação financeira que a região atravessa”.
“(...)o líder madeirense apela à solidariedade nacional, invocando a perda de competitividade da região, confirmada por um estudo recente do Observatório do III Quadro Comunitário(...)”.
Que Alberto João era malcriado, já todos sabíamos.
Que era uma enorme besta (em sentido figurado claro), também já todos sabemos.
Mas pensava eu que, ao menos, tinha personalidade. Afinal acaba de demonstrar que tem a coluna vertebral de um caracol e uma falta de vergonha do tamanho do déficite da Madeira.
sexta-feira, julho 07, 2006
As 3 mulheres condenadas em Aveiro tinham à data dos factos, entre 18 e 21 anos
Citando o DN,
“A 19 de Maio de 1997 Maria tem 18 anos e oito dias. De acordo com os autos, é o pai que nesse dia a acompanha ao quinto andar da Avenida Lourenço Peixinho, em Aveiro, onde funciona o consultório do médico A. Terá sido à saída do edifício que a Polícia Judiciária a surpreendeu. Conduzida até à presença de dois médicos nomeados como peritos, é sujeita a exames ginecológicos que determinam a existência de indícios "compatíveis com a situação clínica de abortamento". O relatório do exame, que refere o facto de não ter sido posível efectuar, no mesmo dia, o teste de gravidez, será, nove anos depois, a prova fundamental na sua condenação pelo crime de aborto, decidida ontem pelo Tribunal Judicial de Aveiro - e do qual fora absolvida, em Fevereiro de 2004, pelo mesmo colectivo de juízes.”
quarta-feira, julho 05, 2006
A "Lei do Aborto" ainda está em vigor em Portugal
Para aqueles que argumentam que ninguém já é condenado por prática de aborto, eis um facto que os desmente e que nos confirma como um dos países mais retrógados nesta matéria.
De acordo com a agência Lusa, “um médico, uma sua empregada e três mulheres suas clientes foram ontem (4-7-2006) condenados pelo crime de aborto, no Tribunal de Aveiro, que refez um acórdão de 2004, cumprindo decisão do Tribunal da Relação de Coimbra.
O médico foi condenado em cúmulo jurídico a quatro anos e oito meses de prisão, com perdão de um ano. Uma sua colaboradora foi condenada como cúmplice a um ano e quatro meses de prisão, com pena suspensa por três anos, enquanto três mulheres foram condenadas pelo crime de aborto a seis meses de prisão, com pena suspensa por dois anos.
Todos os arguidos - 17 no total - haviam sido absolvidos em 17 de Fevereiro de 2004, por falta de provas, mas o acórdão foi declarado nulo pelo Tribunal da Relação de Coimbra, que decidiu pela legalidade dos exames médicos feitos às arguidas, pelo que foi hoje proferida nova sentença.
O processo judicial teve origem no relato às autoridades policiais de um casal de jovens que alegadamente viria de fazer um aborto no consultório médico, e a investigação prolongou-se por vários anos.
Durante o julgamento de 2004 várias personalidades e organizações a favor da despenalização do aborto manifestaram-se junto ao Tribunal, o que suscitou reacções do bispo de Aveiro, D. António Marcelino, acusando-as de tentarem pressionar o colectivo de juízes.
O cenário não se repetiu hoje. Nem figuras públicas, nem organizações políticas e sindicais marcaram presença na leitura do novo acórdão, que veio a condenar as mulheres e o médico.”