O título é de um artigo do Diário As Beiras.
Nele o empresário António Marques da empresa Foz Beach considera-se magoado com a contestação em torno do seu projecto urbanístico.
É natural que o Sr. Marques se sinta magoado pois está a perder imenso dinheiro. E deverá sentir-se ainda mais magoado à medida que o tempo for passando e o seu projecto continuar parado.
Argumenta que “os críticos do verde são os mesmos que deixaram abater a mata Sotto Mayor”. Não percebo esta afirmação. Será que quis dizer "os críticos verdes"?, ou "simpatizantes do verde"? Em todo o caso, sendo eu um dos críticos do seu empreendimento, considero que a destruição da Mata SottoMayor foi mais um atentado a acescentar à panóplia de crimes cuja responsabilidade começou com o Eng.º Aguiar de Carvalho e pretende agora ser continuada com o actual presidente da câmara, Eng.º Duarte Silva. Gostaria muito que nessa altura também tivesse havido condições para travar tamanho atentado urbanístico, mas a mobilização dos figueirenses é algo que ainda deixa muito a desejar.
O sr. empresário Marques afirma que vai ajudar a requalificar a Avenida do Brasil. Gostava de saber em que medida a construção de um edifício de 16 andares, rodeado de vários outros de 7 andares, contibui para a requalificação urbanística. Gostava de saber quais as vantagens ao nível do planeamento urbanístico, de concentrar 180 apartamentos numa zona já de si sujeita a imensas pressões. A estes, deverão ser acrescentados os apartamentos do suposto aparthotel - sim, porque o projecto inicial contemplava um hotel de 4 andares e, posteriormente, passou a aparthotel, tornando muito mais fácil a sua comercialização posterior como apartamentos -
Gostava de conhecer o estudo de mercado que demonstra a necessidade da Figueira possuir mais 600 camas, tendo em conta que o ano tem 365 dias, e não apenas os 30 do mês de Agosto.
Gostava de saber em que medida a coação e a ameaça são considerados métodos associados às políticas de desenvolvimento de uma cidade.
Esta história ainda agora vai no seu princípio. Mais desenvolvimentos se esperam para os tempos mais próximos. Até lá, vamos tentar não nos magoarmos muito uns aos outros.
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