sexta-feira, maio 27, 2005
"Promotores do Galante contra velhos do Restelo"
Nele o empresário António Marques da empresa Foz Beach considera-se magoado com a contestação em torno do seu projecto urbanístico.
É natural que o Sr. Marques se sinta magoado pois está a perder imenso dinheiro. E deverá sentir-se ainda mais magoado à medida que o tempo for passando e o seu projecto continuar parado.
Argumenta que “os críticos do verde são os mesmos que deixaram abater a mata Sotto Mayor”. Não percebo esta afirmação. Será que quis dizer "os críticos verdes"?, ou "simpatizantes do verde"? Em todo o caso, sendo eu um dos críticos do seu empreendimento, considero que a destruição da Mata SottoMayor foi mais um atentado a acescentar à panóplia de crimes cuja responsabilidade começou com o Eng.º Aguiar de Carvalho e pretende agora ser continuada com o actual presidente da câmara, Eng.º Duarte Silva. Gostaria muito que nessa altura também tivesse havido condições para travar tamanho atentado urbanístico, mas a mobilização dos figueirenses é algo que ainda deixa muito a desejar.
O sr. empresário Marques afirma que vai ajudar a requalificar a Avenida do Brasil. Gostava de saber em que medida a construção de um edifício de 16 andares, rodeado de vários outros de 7 andares, contibui para a requalificação urbanística. Gostava de saber quais as vantagens ao nível do planeamento urbanístico, de concentrar 180 apartamentos numa zona já de si sujeita a imensas pressões. A estes, deverão ser acrescentados os apartamentos do suposto aparthotel - sim, porque o projecto inicial contemplava um hotel de 4 andares e, posteriormente, passou a aparthotel, tornando muito mais fácil a sua comercialização posterior como apartamentos -
Gostava de conhecer o estudo de mercado que demonstra a necessidade da Figueira possuir mais 600 camas, tendo em conta que o ano tem 365 dias, e não apenas os 30 do mês de Agosto.
Gostava de saber em que medida a coação e a ameaça são considerados métodos associados às políticas de desenvolvimento de uma cidade.
Esta história ainda agora vai no seu princípio. Mais desenvolvimentos se esperam para os tempos mais próximos. Até lá, vamos tentar não nos magoarmos muito uns aos outros.
quinta-feira, maio 19, 2005
O choque tecnológico
Ó Jaquina, diz aqui no site da Segurança Social que vamos ter um aumento de 3 eurios...
terça-feira, maio 17, 2005
O eterno défice
Gostava de ouvir agora a opinião de Durão Barroso sobre um defice estimado em 7%. Não chegaria o discurso da tanga, nem o do nudismo completo. Talvez tivesse que se socorrer do discurso da doação de órgãos.
Neste cenário, Marques Mendes levanta a voz, clamando por medidas, entre as quais um orçamento rectificativo. Afinal o orçamento que ele alegremente aprovou e apoiou não serve? Afinal os governos que ele e o seu partido apoiaram foram assim tão incompetentes (para ser simpático)?
Marques Mendes faria melhor em estar calado, deixar passar esta fase sem fazer ondas, porque quanto mais fala mais chama a atenção para a calamitosa asneira que foi manter no governo a cáfila de correligionários seus que nos deixou nesta situação.
Agora Sócrates está metido num imbróglio inversamente proporcional à estatura do líder da oposição.
Prometeu em campanha, e após tomar posse, que não haveria portagens nas SCUTS. Prometeu que não seriam aumentados os impostos. Prometeu que não poderia haver mais congelamento de salários na Função Pública.
Quando Manuela Ferreira Leite chegou ao governo, aumentou o IVA, congelou as admissões e os salários da Função Pública por dois anos, acabou com as reformas antecipadas, acabou com o crédito bonificado (e bem), meteu portagens na CRIL (ou na CREL?), etc., etc. O resultado está à vista.
Com o petróleo a manter-se teimosamente acima dos 50 dólares por barril (estava a 35 quando Durão tomou posse!) e com o país que o elegeu cansado de sacrifícios, Sócrates não tem muita margem de manobra. Parece-me que o fim do seu estado de graça está para breve.
Em último caso podemos sempre vender isto aos espanhóis e ir de férias.
domingo, maio 15, 2005
Fátima Lopes e as peles
Parece que há mais do que uma espécie de humanos.
Vejo pessoas a alimentar animais abandonados ou selvagens, pelo simples prazer da sua observação, por compaixão, ou porque se sentem melhor de algum modo por o fazerem.
Vejo pessoas a salvar pássaros feridos, gatos vadios, cachorros abandonados...
E depois, a mesma espécie humana é capaz das mais selvagens atrocidades, em relação a outros seres humanos e também em relação a outros seres vivos.
Não é para pessoas sensíveis mas este vídeo é educativo .
quinta-feira, maio 12, 2005
O grande quarteirizador começou cedo
"Em 1994, a construção do projecto da Herdade da Vargem Fresca, que já conta com as devidas autorizações e o apoio do Município de Benavente, apenas enfrenta um obstáculo o montado de sobro. São cerca de quatro mil árvores protegidas e cujo abate apenas poderá ser efectuado por manifesto interesse público.Nos últimos dias do mandato, o ministro da Agricultura, Duarte Silva (PSD), autoriza o abate invocando o único argumento permitido pela lei. Porém, alguns meses mais tarde, a decisão é revista pelo novo ministro, Gomes da Silva (PS), que mesmo assim não impede o abate de 1700 árvores."
Toda a notícia aqui
Padre considera aborto mais violento do que matar uma criança
Santana Lopes solidário com Nobre Guedes, Telmo Correia e Costa Neves
Santana até já está habituado a ter amigos na prisão, tais como José Braga Gonçalves - o tal que tentou comprar o semanário a Linha do Oeste.
quarta-feira, maio 11, 2005
Ivo Ferreira libertado
Ainda há histórias que acabam bem.
De saudar a actuação do embaixador português António Monteiro. Apesar dos fundamentalismos, é também de louvar a compreensão e colaboração do xeque Mohammad Din Rashid Al Maktoum, Crown príncipe do Dubai e ministro da Defesa dos Emirados Árabes Unidos e do ministro dos Negócios Estrangeiros Rashid Abdula Al Naimi e do vice-ministro, Abdula Rashid.
Ivo Ferreira tem agora um argumento fresquinho para um novo e empolgante filme.
quinta-feira, maio 05, 2005
Manifestações em Timor
Que beleza.
Quando o exército indonésio andava nas ruas, não se atreviam a trazer a bonecada para as manifestações.
Agora, graças à liberdade conquistada pelos que deram a vida e por outros que se sacrificaram e arriscaram, a igreja timorense pode fazer estes espectáculos circenses, pondo em causa a paz e o bem estar de um povo, tão duramente conquistados
segunda-feira, maio 02, 2005
Isto é que eu estou contente...
Vale a pena não desistir